As horas extras se fazem necessárias em alguns momentos, contudo, elas podem se tornar problemas para o setor de RH.
É comum nas empresas que, em alguns momentos, as horas extras sejam necessárias e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê isso legalmente. O problema é quando essas situações deixam de ser atípicas e se tornam rotina.
O excesso de horas extras na empresa prejudica tanto o colaborador quanto a empresa. Para o funcionário, a necessidade de estender a jornada de trabalho, normalmente, significa sobrecarga ou desorganização, que gera desmotivação. Para a empresa, essa situação significa aumento nos gastos com a equipe e, se pago incorretamente, pode gerar até processos.
O que diz a lei sobre as horas extras?
Muitas vezes, a equipe acredita que está sendo mais eficiente ao trabalhar mais. Porém, o cansaço e a sobrecarga atrapalham a produtividade. Ao entrar nesse ciclo, os colaboradores acabam reduzindo a qualidade de vida, tendo menos tempo para atividades pessoais. O que pode gerar obesidade, problemas de ansiedade, depressão, síndrome do pânico e burnout, que é uma doença vinculada ao trabalho.
De acordo com o art.58 da CLT, os colaboradores em regime celetista devem ter uma jornada de trabalho de 8 horas por dia. Já em seu art. 59, a CLT estabelece que essa jornada de 8 horas pode ter um acréscimo de até 2 horas extras, mediante acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. Além disso, a remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% superior à da hora normal ou combinada em acordo por modelo de compensação de jornada ou banco de horas.
Como reduzir as horas extras?
Confira algumas dicas de como reduzir a quantidade de horas extras na sua empresa.
Organize melhor as divisões de tarefas
Antes de propor cortes de hora extra, é importante que o gestor de RH converse com os demais líderes, apontando áreas e pessoas que possuem sobrecarga na jornada de trabalho. Assim, os gerentes diretos poderão organizar melhor as tarefas entre o time. Ou identificar que há necessidade de contratar mais alguém ou, pelo menos, um estagiário.
Estipule regras de horas extras
Uma das maneiras de reduzir as horas extras é criar uma política para esse uso. De fato, em alguns períodos do mês, como o fechamento de relatórios ou lançamento de produtos, pode haver a necessidade de estender a jornada de trabalho. Para evitar que se perca o controle, a gestão de RH pode estipular um limite para cada área/colaborador e comunicar o gestor direto do setor sobre isso.
Além disso, é importante que o funcionário sempre converse com seu gestor e fale sobre as necessidades de hora extra, tendo a anuência do gerente. Sem essa troca, o responsável não consegue saber da sobrecarga ou o excesso de trabalho pode ser desnecessário, bastando uma reorganização de time e tarefas.
Utilize ferramentas de controle
Um dos erros cometidos por muitas empresas é não ter um controle da presença de seus funcionários. Com isso, não há como saber o horário que cada membro da equipe chegou ou foi embora. Porém, com o avanço tecnológico, mesmo na modalidade de home office, é possível monitorar e controlar a entrada e saída dos funcionários.
O fSense, por exemplo, é uma ferramenta que faz registros contínuos das atividades das estações de trabalho monitoradas e organiza as informações em um dashboard prático. Dessa forma, o gestor consegue ter visibilidade da entrada, saída e paradas de cada colaborador. Bem como analisar a produtividade deles em cada ação. Ou seja, aumenta a visibilidade das ações com dados, diminuindo a necessidade de horas extras, identificando gargalos na operação.
Se você curtiu essas dicas e quer entender melhor sobre o monitoramento na jornada de trabalho, acesse o post no blog.