Entenda as diferenças dos modelos de trabalho e o impacto nas leis trabalhistas

Entenda as diferenças dos modelos de trabalho e o impacto nas leis trabalhistas

O trabalho remoto ficou em maior evidência durante 2020. Com muitas empresas experimentando esse novo formato, várias dúvidas acabam surgindo sobre os modelos de trabalho e como é possível atuar.

Neste artigo, vamos explicar um pouco mais sobre as diferenças entre os principais modelos de trabalho e os impactos nas leis trabalhistas. Aproveite e continue a leitura!

Diferentes tipos de modelo de trabalho

O nosso conceito de “trabalhar” se tornou bem mais diversificado. Muito disso se deve às potencialidades das novas tecnologias e à inovação constante de ferramentas, rotinas e serviços, além de produtos sendo desenvolvidos todos os dias.

Para direcionar essa abordagem, vamos separar os modelos de trabalho em: trabalho presencial, trabalho remoto e modalidade mista.

Trabalho presencial

O trabalho presencial é o modelo mais tradicional. É aquele em que o profissional frequenta diariamente as dependências da empresa e realiza as suas atividades.

Essa classificação também contempla o trabalho externo de prestadores de serviços, entregadores ou representantes comerciais, por exemplo, que se ausentam do local físico do trabalho ao longo da sua jornada para fazer suas atividades.

Conheça também: Metodologias ágeis – 5 práticas para apoiar a gestão de equipes remotas! 

Trabalho remoto

Trabalho remoto é o trabalho a distância. Na legislação, também é chamado de teletrabalho. Nas empresas, o nome home office é mais popular. Com o avanço da tecnologia e das ferramentas de informação e comunicação, ficou mais fácil trabalhar neste modelo.

Normalmente, o trabalho remoto é mais utilizado por profissionais freelancers, autônomos ou que atuam em empresas que permitem este modelo.

No entanto, com a pandemia do novo coronavírus, muitas empresas recorreram a essa alternativa às pressas. Então, ainda é um desafio se organizar com suas equipes atuando de home office e manter o fluxo de trabalho e a produtividade da mesma maneira que acontece no trabalho presencial.

É algo novo para muitos profissionais e também um desafio para gestores que sempre atuaram de perto com sua equipe.

O entendimento da nova legislação trabalhista é que a ida a empresa é pontual e em condições específicas, mas não parte da rotina.

Leia mais: 7 desafios de um gestor de equipes remotas e dicas para vencê-los!

Modalidade híbrida

Esse formato é o que muitas empresas estão experimentando (ou pretendem adotar após a pandemia). A ideia é trabalhar com esse modelo misto ou híbrido, com os trabalhadores alternando entre o trabalho presencial e o home office.

Alguns dias da semana são no escritório, outros podem ser de casa. Normalmente, o modelo misto é adotado nas empresas como um acordo interno ou até liberado como uma forma de premiação.

Como a legislação entende os modelos de trabalho

A legislação trabalhista brasileira já regulamenta o trabalho presencial desde a sua concepção. Até porque, essa modalidade era tida como o único modelo até então.

Para abarcar muitas das mudanças nas relações de trabalho, a nova lei trabalhista, de nº 13.467/2017 passou a definir as regras também para o teletrabalho.

Na lei, teletrabalho é definido como uma prestação de serviços realizada fora das dependências do empregador, que deve ser executado com a utilização de tecnologias. É isso que configura trabalho a distância, realizado geralmente no ambiente doméstico.

É importante frisar também que o teletrabalho não configura trabalho externo. O colaborador não precisa ir regularmente ao estabelecimento do empregador para, em seguida, sair para efetuar algum trabalho externo. No entanto, esse comparecimento pontual para atividades que exijam a presença do empregado não interfere na configuração do teletrabalho.

Dessa forma, podemos entender, portanto, que todo teletrabalho é home office, mas nem todo home office é teletrabalho.

A legislação permite agora que acordos entre trabalhadores e empregadores possam prevalecer. Por isso, o modelo misto, utilizando home office algumas vezes durante o mês ou na semana, pode ser negociado e ser um benefício da empresa.

Para tanto, é importante validar todas as informações com o setor jurídico e descrever todas as variáveis no contrato – ou no aditivo contratual.

Aproveite e baixe: Modelo de Aditivo Contratual para Home Office!

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7 desafios de um gestor de equipes remotas e dicas para vencê-los

7 desafios de um gestor de equipes remotas e dicas para vencê-los

O trabalho de um gestor de equipes remotas é muito desafiador. Mesmo com uma posição privilegiada na hierarquia do time e poder de exercer sua influência para melhorar resultados, ainda existem muitas questões sensíveis para esta posição.

Além das demandas diretamente ligadas à rotina de trabalho e ao core da equipe, há várias exigências no âmbito do relacionamento interpessoal.

Para discutir estes temas, listamos 7 desafios que o gestor de equipes possui e dicas para vencê-los. Continue a leitura!p

Desafios de um gestor de equipes remotas

1. Fazer contratações

Novas contratações são sempre muito desafiadoras, pois inserir outras pessoas na equipe muda sua dinâmica de trabalho e relacionamento. Além disso, as expectativas para a função precisam ser alinhadas com os potenciais contratados.

É importante manter uma comunicação constante com o time de RH, alinhando as habilidades e os conhecimentos técnicos necessários para o novo profissional e as soft skills importantes para a sua equipe.

2. Motivar o seu time

A motivação é um fator muito importante para a produtividade. Engajar o seu time depende de entender a dinâmica dos seus colaboradores, sua rotina de trabalho e também as exigências e metas traçadas.

Um fator que pode ser trabalhado e que contribui bastante para motivar o time é incentivar o relacionamento pessoal entre os profissionais.

Que tal promover um happy hour? Mesmo online, esses horários de descontração aproximam as pessoas e facilitam a convivência. Afinal, é muito mais fácil trabalhar com pessoas que você gosta.

A própria motivação do gestor também é importante. Concentre-se nas coisas boas ao seu redor e não se prenda aos problemas e obstáculos do trabalho. Assim, se algo não está funcionando e você não pode consertar, não perca seu tempo e energia nisso. Busque compartilhar o seu entusiasmo e mostrar-se sempre à disposição para ajudar sua equipe. Dessa forma, seu time se sentirá mais motivado por você.

3. Manter uma comunicação eficaz

Para que a comunicação do seu time seja assertiva, é importante entender sua dinâmica, principalmente quando se está atuando em home office. A maneira como você, enquanto gestor, fala com seu time influencia bastante na colaboração dos seus profissionais.

Pela própria hierarquia, a percepção de como o gestor passa suas demandas ou questiona um membro do seu time pode influenciar nos níveis de confiança e na sensação de vulnerabilidade.

Portanto, busque manter uma comunicação positiva e próxima, mostrando o seu suporte, e cuide para que ela não tenha um tom inquisitivo.

Uma comunicação remota também precisa entender a urgência de determinados temas. Quando for algo que precisa ser tratado simultaneamente naquele momento, utilize uma comunicação síncrona por telefone ou videochamada, por exemplo. Se é algo não tão urgente, que pode entrar na fila de atividades do colaborador, a comunicação assíncrona funciona bem. Nestes casos, envie por email ou por mensagem de texto.

4. Sempre aprender algo novo

Sair da zona de conforto exige muito de qualquer profissional. Afinal, para quem está começando a atuar como gestor de equipes, é perceptível a complexidade dessa função. Além de conhecimento técnico, a função de líder de um time exige muitas habilidades interpessoais.

É necessário também ressaltar que dentro de uma equipe existem muitas funções e habilidades diferentes. O gestor precisa ter experiência e conhecimento sobre a atuação do seu time, mas isso não significa que ele sabe realizar todas as atividades.

Quando o gestor não conhece bem o trabalho de um colaborador, por exemplo, é preciso que ele estude um pouco mais, até mesmo para entender a dimensão e o esforço necessário para realizar cada atividade. Isso mostra empatia e facilita o relacionamento com o profissional.

Quando um novo papel é assumido ou o time abraça uma demanda nova, é importante fazer um plano de aprendizado para desenvolver seu conhecimento e garantir o sucesso. Neste sentido, procure livros, vídeos e acompanhe perfis nas redes sociais voltados para o novo tema sobre o qual você precisa desenvolver habilidades.

5. Mediar conflitos

A mediação de conflitos é uma função muito importante para o gestor e igualmente desafiadora. Seja internamente, seja com outras equipes ou com outras posições hierárquicas dentro da empresa, conflitos sempre surgem para líderes de equipe.

Arbitrar uma disputa é uma tarefa complexa e pode gerar mais conflitos, independentemente da resolução. Se os conflitos acontecem por questões pessoais, seja franco e converse com as partes envolvidas, indicando soluções para resolver o problema. Caso seja necessária uma intervenção maior, procure apoio com o seu próprio líder ou com o RH, por exemplo.

Já se os conflitos envolvem outros times, converse com esses gestores e busquem uma solução em conjunto, que gere o melhor resultado para a empresa.

6. Realizar feedbacks e conversas difíceis

Ter conversas difíceis é uma necessidade para o papel do gestor, mesmo que ele prefira evitar. Como manter esses diálogos para gerar resultados positivos?

Os feedbacks, por exemplo, são ferramentas importantes para alinhar o desempenho do time e, individualmente, de cada colaborador. Eles devem ser periódicos e, mais importante, não devem ser feitos apenas para apontar problemas.

Se o desempenho do funcionário foi excelente no período, o feedback não deve ser deixado de lado. É importante que ele ouça esse reconhecimento e, portanto, entenda que está no caminho certo com suas realizações e entregas.

Se a situação exigir uma conversa mais difícil, para apresentar problemas no desempenho e necessidade de mudança, o gestor precisa apresentar a questão e mostrar que está ali para apoiar e ajudar nesse processo de melhoria. Portanto, é importante que o líder seja propositivo.

7. Dispensar colaboradores

Dispensar colaboradores sempre é um tópico delicado. Existem muitos fatores envolvidos e, mesmo que o gestor tenha buscado antes outras maneiras de resolver o problema, essa pode ser a alternativa final.

Não importa o que você tenha feito para evitar esta situação, este sempre será um momento difícil, afinal é uma responsabilidade nada confortável.

Procure o apoio do RH para conduzir esse processo da maneira mais respeitosa possível, para amenizar o impacto do desligamento tanto para o colaborador em si, como para o seu time.

O gestor de equipes remotas vivencia transformações constantes

Como podemos notar, o trabalho do gestor de equipes remotas possui muitas nuances e está sempre se transformando, vencendo desafios e precisando lidar com novos.

A produtividade do time é cobrada do gestor e, com o time trabalhando de maneira remota, é mais difícil acompanhar de perto. Quer saber como ter mais informações e incentivar a produtividade do seu time mais acertadamente? Conheça o fSense!

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Metodologias ágeis: 5 práticas para apoiar a gestão de equipes remotas

Metodologias ágeis: 5 práticas para apoiar a gestão de equipes remotas

Existem diversas maneiras de organizar a rotina de trabalho de um time. Já ouviu falar em metodologias ágeis?

Cada empresa ou equipe irá adequar sua rotina de acordo com as necessidades, a experiência de seus colaboradores e a área de atuação da empresa e da equipe. Seja presencial ou remoto, todo time pode agregar outras experiências para melhorar sua rotina de trabalho e produtividade.

É aí que entra a tendência das metodologias ágeis. Mais conhecida pelas equipes de desenvolvimento de software e de TI, já está sendo estudada e implementada também em outras áreas como RH, Marketing, Vendas e Financeiro.

Entenda melhor o que são as metodologias ágeis e cinco práticas que você pode aplicar no seu time. Continue a leitura!

LEIA MAIS: Home office após a pandemia: entenda porque essa modalidade veio para ficar

O que são as metodologias ágeis?

As metodologias ágeis são um conjunto de práticas utilizadas na gestão de projetos, principalmente na área de desenvolvimento de software, para garantir entregas contínuas e se adaptar melhor às mudanças que ocorrem pelo caminho.

Essas metodologias estruturam ciclos de trabalhos para garantir a entrega de funcionalidades e recursos novos. A ideia é focar em entregas rápidas e frequentes, sempre com uma restrição de tempo e um acompanhamento das entregas.

Trabalhando com equipes pequenas e com autogestão, o objetivo é controlar as demandas, dimensionar o esforço necessário dentro de cada ciclo de trabalho e garantir as entregas.

LEIA MAIS: Novo coronavírus – como evitar o burnout da sua equipe remota

No entanto, isso não significa que as metodologias ágeis geram ausência de disciplina, de documentação e planejamento. Todo o trabalho é acompanhado de perto e qualquer mudança no percurso pode ser adaptada. 

Alguns dos exemplos mais conhecidos são Extreme Programming XP, SCRUM, Kanban, Design Sprint e Lean Inception.

Essas metodologias podem ser utilizadas por times com atuação presencial na empresa, times alocados ou que trabalham no modelo home office.

5 dicas para colocar metodologias em prática na sua equipe

As metodologias ágeis possuem diferentes práticas para manter a sua rotina de trabalho com entregas contínuas. Aqui, separamos alguns conceitos bacanas para que qualquer time possa mudar a sua rotina de trabalho.

1. Sprint

As sprints são os ciclos de trabalho. Com uma restrição de tempo, as equipes que trabalham com as metodologias ágeis dimensionam todo o trabalho que será feito no período.

A partir do planejamento inicial e das demandas que surgem no processo, o time faz uma reunião para definir todas as atividades que serão realizadas e entregues na sprint.

O ciclo pode variar de período. Tradicionalmente, equipes de desenvolvimento fazem sprints de duas semanas de duração. Mas isso pode ser alterado de acordo com as necessidades do seu time. Se seus projetos possuem entregas mais robustas, aumente a duração da sprint. Se consiste em várias atividades menores, utilize um ciclo menor.

2. Daily

Uma daily é, resumidamente, uma reunião diária. Muitas equipes já trabalham começando o dia reunindo todos os colaboradores do projeto ou setor.

No entanto, nas metodologias ágeis, o foco é ter uma reunião breve e produtiva. Com sugestão de duração de 15 minutos, o time passa as atividades do dia anterior, o que será feito neste novo dia e se existe algum impedimento para a realização de alguma atividade.

A ideia é agilizar o trabalho, ter uma visão geral das ações do time no dia e buscar a resolução de qualquer empecilho.

3. Quadro Kanban

Um quadro Kanban é uma ferramenta para ajudar a visualizar e a controlar as tarefas realizadas. Pode existir um grande quadro para todo o time ou um para cada colaborador com suas demandas individuais. Pode ser tanto virtual, com plataformas onlines específicas ou planilhas, ou física, com quadros de parede ou lâminas impressas.

Dividido em colunas, normalmente é composto da seguinte forma:

  • A fazer: atividades que estão na fila para serem executadas pelo time;
  • Fazendo: tarefas que estão em andamento;
  • Impedimento: demandas que estão com algum empecilho para serem executadas ou finalizadas;
  • Finalizado: atividades que foram concluídas.

4. Review ou revisão

Review (ou revisão) é a reunião para encerrar o ciclo da sprint. É o momento para confirmar as entregas realizadas, verificar se ainda há tarefas em impedimento e o que é preciso para resolvê-las.

Tudo isso para finalizar o ciclo da sprint e, assim, iniciar o próximo.

5. Backlog

O backlog é a lista de trabalhos a fazer. É como se fosse uma lista de serviços acumulados.

Sempre que uma nova demanda chega, entra primeiro para o backlog primeiro. 

A partir das demandas existentes no backlog, é que serão definidas as prioridades da sprint. Essa lista é o que define todas as ações para garantir as entregas do seu time e a priorização deve ser feita pelo gestor.

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Gostou das nossas dicas? As práticas das metodologias ágeis podem trazer grandes insights para o trabalho do seu time e melhorar a produtividade!

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LEIA MAIS: Legislação home office – como preparar a sua empresa para esse modelo de trabalho

Cultura de feedback: home office também pode se beneficiar dessa mindset!

Cultura de feedback: home office também pode se beneficiar dessa mindset!

Com a pandemia do coronavírus, muitas empresas estão oferecendo a possibilidade do trabalho a distância. E, por isso, nesse momento é essencial ter tato e um cuidado maior na hora de manter a comunicação alinhada entre gestores e equipe. Neste post vamos falar todos os benefícios da cultura de feedback nas empresas e como a sua equipe pode ser beneficiada com essa prática, mesmo executando trabalho remoto. Continue a leitura com a gente!

O que é cultura de feedback?

É uma prática devolutiva ou de retorno feita para que o profissional de uma equipe saiba como está sendo seu desempenho de ações, sendo ele positivo ou negativo, relacionado ao seu cargo.

Muitos gestores fazem o feedback para cumprirem protocolo e burocracias da empresa, e acabam não enxergando a prática como uma possibilidade de desenvolvimento da equipe e criação de um ambiente de trabalho mais transparente

Isso pode resultar em um descontentamento dos colaboradores e até uma impressão de que a empresa não valoriza o seu time.

O ideal é que o feedback seja contínuo, para que a experiência seja mais efetiva e para que a cultura se estabeleça na sua empresa. Muitas companhias fazem ciclos anuais e acabam perdendo o timing de questões pontuais que poderiam ter sido destacadas no passado, por exemplo.

LEIA TAMBÉM: Comunicação no home office: entenda como melhorar o contato com equipes remotas

Vantagens do feedback

Antes de entender como você pode aplicar a cultura de feedback na sua empresa, é importante ressaltar as vantagens de aderir à essa prática. Afinal, feito de maneira correta, ele é essencial para o sucesso, pois pode garantir que os seus colaboradores caminhem na mesma direção que a sua empresa.

Veja só porque é importante fomentar uma cultura de feedback:

Transparência

A transparência é um dos fatores mais positivos na aplicação da cultura de feedback com a sua equipe. Ela tem capacidade de eliminar ruídos indiretos entre colaboradores e ainda pode excluir aquele sentimento de perseguição ou exclusão de um dos funcionários em relação ao restante da equipe.

Colaboração

O processo tem como objetivo desenvolver profissionalmente cada colaborador e, assim, o desenvolvimento de toda a empresa. É uma via de mão dupla que leva benefícios para todos os envolvidos.

Expressão

O feedback é uma forma de expressar pensamentos. Nele também se abrem as portas para que o diálogo seja inserido e o trabalho flua de maneira mais leve e sem ressentimentos ou opiniões bloqueadas etc.

Desenvolvimento

O seu colaborador precisa sentir e saber o que acontece ao seu redor. Quando a empresa transmite os sinais para que ele possa crescer e se desenvolver como profissional, ele entende como tudo funciona, o que pode melhorar, mudar, como pode evoluir dali pra frente.

Reconhecimento = Motivação

A desmotivação dos seus funcionários pode ser resultado de um trabalho não reconhecido. Se o profissional entende que seu esforço foi reconhecido dentro da empresa, ele trabalha mais motivado, satisfeito, produtivo e pronto para se esforçar cada vez mais.

Direcionamento

O direcionamento pode ser construído através de um plano de ação e concordado entre gestor e colaborador para superar o que foi apontado como negativo. O processo estimula o aperfeiçoamento do colaborador e para que ele não fique com a impressão de que será desligado ou que sofrerá alguma punição.

Quais os tipos de feedback?

Agora que você já entendeu melhor o que é e como ele é vantajoso para sua empresa, saiba quais os tipos e quais finalidades cada um possui.

De desenvolvimento

Foco no funcionário! Serve para acompanhar o dia a dia e também o desenvolvimento do seu colaborador. O principal foco é fazer com que o funcionário reflita suas atitudes e prepare-se para tomar as ações necessárias, conforme o esperado pela empresa.

De correção

Se algo aconteceu de forma que não deveria, este é o feedback que deve ser aplicado. Ele deve ser feito pelo gestor e tem como objetivo apontar os erros cometidos e apresentar uma sugestão de melhoria logo em seguida.

De reconhecimento

Nesse tipo de feedback, o gestor deve reconhecer quando o colaborador atua de forma adequada ou supera as expectativas da empresa em relação ao seu trabalho.

Como implantar a cultura de feedback no home office

Com o crescimento de casos do novo coronavírus no Brasil, muitas empresas adotaram o modelo de trabalho home office com o objetivo de diminuir a propagação do vírus. 

Segundo pesquisa de 2018 feita pela Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividade, cerca de 32,5% da população economicamente ativa já trabalhava de forma remota. E os números só aumentam com o atual cenário!

LEIA MAIS: Home office após a pandemia: entenda porque essa modalidade veio para ficar

Além de todos os desafios que o home office traz, os líderes de equipes também podem apresentar dificuldade na hora de executarem o feedback com a sua equipe a distância. 

Veja como amenizar essas barreiras e aplicar o feedback no home office.

Faça uma comunicação clara e alinhada

Apesar de ser uma excelente alternativa para os tempos atuais, o home office exige uma atenção redobrada na comunicação entre gestores e equipe, para que ela não seja prejudicada pela distância.

Afinal, o diálogo é uma ferramenta muito importante para que líderes e liderados mantenham um bom relacionamento, possam trocar ideias e tenham espaço para darem suas opiniões e sugestões e, consequentemente, construírem um ambiente de trabalho mais saudável.

E, para implantar a cultura de feedback no home office, a comunicação clara é fundamental antes, durante e depois desse processo. 

Seja empático e escute seus colaboradores

Tenha bastante atenção na hora de realizar o feedback. Garanta que seu colaborador se sinta confortável e que não tenha receios de ser humilhado ou que veja o feedback como um “puxão de orelha”. Fale de maneira compreensiva, escute o que ele tem a dizer e entenda seu ponto de vista. Isso dará mais confiança para que seu colaborador também escute o que você tem a dizer e para que o feedback continue de maneira mais leve e produtiva.

Lembre-se de destacar os pontos positivos 

Para deixar seu colaborador mais à vontade, dê um feedback positivo logo no início. Elogie seu trabalho, se assim merecer, e mostre um pequeno reconhecimento naquele momento, com suas palavras. Também é importante terminar a reunião com um elogio! Demonstre confiança e o quanto você e a empresa acreditam que ele é capaz de melhorar ainda mais.

Haja com clareza

Sempre pergunte se o seu colaborador entendeu os pontos abordados e explique novamente, se for preciso. Seja específico ao dar sugestões de melhoria, assim você evita desentendimento ou ambiguidade na hora de passar essas questões. Então, sempre analise se você está agindo com clareza e sem deixar dúvidas ou interpretações equivocadas.

Fique atento à linguagem

Há mil e uma maneiras de dizer alguma coisa a alguém, não é mesmo? Para o feedback no home office, é fundamental que você tenha tato ao dizer o que você precisa na reunião.

Se for um feedback negativo, por exemplo, é importante ressaltar os pontos que devem ser melhorados e fazer com que o funcionário entenda que ele é capaz de melhorar dali pra frente. Se possível, lembre-se sempre de agradecer algo de bom que o colaborador tenha feito e aponte suas qualidades, somente após isso, mostre os pontos que podem ser melhorados.

Seja propositivo

Com certeza você quer que seu time melhore ainda mais. Por isso, quando estiver realizando um feedback negativo, apresente soluções.

É importante que seu colaborador veja que você está ao seu lado e irá ajudá-lo a melhorar ainda mais o seu rendimento.

Saiba também como receber feedbacks

Tão importante quanto saber passar um feedback adequadamente ao seu colaborador, é saber aceitá-lo. Por isso, caso você receba um retorno que seja negativo, ouça, entenda e mostre que está disposto a melhorar também o seu trabalho de gestão.

É muito importante tomar esse processo positivamente, não tornar uma questão ou problema pessoal e construir juntos um trabalho mais agradável e produtivo.

Novos desafios e produtividade do seu time no home office

O feedback, junto com todos os processos que envolvem o home office, se tornou um novo desafio tanto para colaboradores quanto para gestores e líderes. O ideal é que as empresas repensem a forma de investir em tecnologias que melhorem a comunicação interna e até a produtividade e o engajamento de todo o time. 

É necessário se adaptar à nova rotina! 

E para tornar alguns processos ainda mais fáceis e rápidos, a plataforma do fSense é sua melhor escolha!

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O que é trabalho remoto e por que sua empresa deve aderir? | fSense

O que é trabalho remoto e por que sua empresa deve aderir?

O trabalho remoto está ganhando mais evidência nas organizações e começa a se consolidar como um modelo de grande aderência. No entanto, existem muitas dúvidas sobre o que é trabalho remoto e por que é um bom negócio para as empresas. 

Neste artigo, vamos explicar para você um pouco mais sobre o termo, suas vantagens e como continuar acompanhando a produtividade da sua equipe, mesmo de longe. Confira!

Afinal, o que é trabalho remoto?

Literalmente, trabalho remoto significa trabalho a distância. Também pode ser chamado de teletrabalho ou home office. Com o avanço da tecnologia e das ferramentas de informação e comunicação, ficou mais fácil trabalhar neste modelo.

Normalmente, o trabalho remoto é mais utilizado por profissionais freelancers, autônomos ou que atuam em empresas que permitem este modelo. 

Com a pandemia do novo coronavírus, que se espalhou pelo mundo em 2020, muitas empresas recorreram a essa alternativa às pressas. Então, ainda é um desafio se organizar com suas equipes atuando de home office e manter o fluxo de trabalho e produtividade da mesma maneira que acontece no trabalho presencial.

É possível que alguns gestores ainda possam estar com dificuldades na hora de administrar o trabalho de suas equipes. Isso é totalmente normal, considerando que todos estão se adaptando a este novo cenário. Por isso, é importante sempre pesquisar maneiras, dicas e ferramentas que colaborem para a organização do home office.

Vantagens do trabalho remoto

Mesmo diante de um cenário mais apressado de adaptação, o trabalho remoto não precisa ser encarado como a última alternativa. Com um planejamento e organização, pode ajudar e muito a sua empresa a crescer. Veja só alguns benefícios do trabalho home office:

1. Redução de custos

Optar por oferecer modelos de home office para seus colaboradores pode reduzir drasticamente os custos da sua empresa. Fora das dependências da empresa, a alocação de pessoal deixa de ser um problema de espaço físico.

Com a regularização do home office prevista nas novas leis trabalhistas, a empresa deve ser responsável pelos custos necessários para a realização da atividade home office para situações em que o contratado não os possua.

Mesmo com essa regulamentação, o contratado no modelo de trabalho remoto continua sendo responsável por arcar com os custos que não podem ser mensuráveis diretamente. Entre esses custos estão os gastos com o aluguel, água e luz.

Dessa forma, seu negócio economiza através da redução de custos de aluguel, contas de água, energia e internet, manutenção de espaço físico e com transporte de funcionários.

2. Aumento de produtividade

O principal benefício encontrado por empresas que optam por modelos de contratação de trabalho remoto está no aumento da produtividade do pessoal.

Trabalhando em modelo de home office, os índices de falta e atrasos de profissionais diminuem muito. Grande parte desses problemas ocorrem por problemas durante o deslocamento para o trabalho. E esse fator é eliminado pelo trabalho remoto.

Além disso, mais do que o tempo trabalhado, o controle de produtividade é feito sobre as entregas de tarefas. Para isso, o papel do gestor é fundamental para acompanhar e garantir a produtividade.

A produtividade também aumenta naturalmente, considerando que grande parte do estresse e planejamento diário não é necessário, como a escolha da roupa, o transporte público ou de veículo próprio, trânsito, entre outros fatores.

Dependendo do modelo de contratação, outro fato que impulsiona a produtividade do colaborador está na dinamização da sua rotina de trabalho. A organização do seu tempo fica mais flexível e dinâmica.

3. Imagem positiva da empresa diante o mercado

Indiretamente, oferecer o trabalho remoto para suas equipes também melhora a imagem da instituição perante o mercado. Empresas que aderem ao home office são vistas como modernas, despojadas e mais atrativas para candidatos – pois são vistas como um bom lugar para trabalhar. Isso é excelente para atrair jovens talentos e montar um time mais forte.

Por isso, se organizar internamente, tanto para gestão como para garantir a infraestrutura necessária, é fundamental para que o home office seja um sucesso. 

É preciso investir em tecnologia, com uma estrutura que garanta a segurança dos dados, utilizando armazenamento na nuvem, softwares que permitem o trabalho remoto e em ferramentas de monitoramento

Quando uma empresa adere ao modelo home office, ela demonstra a confiança em seus colaboradores. Dessa forma, sua equipe se sente respeitada e também confiam nos seus gestores.

Com o trabalho remoto, sua empresa também consegue atuar pela inclusão social das pessoas com deficiência (PCD). Além de contar com um espaço já adaptado (sua própria casa), também elimina dificuldades como o deslocamento e a falta de acessibilidade no trajeto.

Como monitorar e incentivar a produtividade no home office

Existem diversas ferramentas no mercado que podem ajudar os gestores a acompanhar a produtividade no home office.

Com essas soluções, os gestores podem organizar a rotina de trabalho de todo o time, acompanhar o desempenho das atividades e avaliar indicadores de produtividade, como tempo ocioso, média de tempo para concluir cada atividade, entregas diárias, entre outros. 

Trabalho remoto é um bom negócio!

Como mostrado ao longo deste artigo, o home office pode mudar a cara da sua empresa, melhorando a qualidade das entregas e garantindo a produtividade. Para isso, é claro, precisa ter planejamento e organização.

Quer conhecer mais sobre o modelo de trabalho home office e saber mais sobre produtividade? Continue acompanhando o blog do fSense!

Home office: dicas para aumentar a produtividade da sua equipe

Home office: dicas para aumentar a produtividade da sua equipe

Sua equipe também adotou o modelo home office? Neste artigo vamos mostrar algumas dicas de produtividade do trabalho em casa, para você repassar para sua equipe hoje mesmo! Vamos lá?

Home office: o termo do momento

Home office é o termo da vez e muitas empresas estão adotando ou já adotaram este modelo de trabalho em casa. Já faz um tempo que muitas empresas praticam essa modalidade mas, mais do que nunca, vem ganhando espaço no mercado. Isso acontece devido ao avanço da tecnologia e do esforço das empresas em aumentar a digitalização de processos internos e externos. Atualmente, devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, este avanço acabou se tornando mais rápido e bastante usual na rotina de muitas empresas. 

Algumas empresas ainda não são totalmente abertas a esse estilo de trabalho, mas como já falamos aqui, o home office possui diversos benefícios e pode ser uma opção bastante atrativa para os empresários.

Agora, vamos às dicas!

Dê um upgrade na produtividade da sua equipe

Muitas empresas já adotaram o home office em suas rotinas de trabalho. Mas, para muitas outras, isso ainda é uma novidade. É possível que alguns gestores ainda possam estar com dificuldades na hora de administrar o trabalho de suas equipes e é totalmente normal que todos ainda estejam se adaptando a este novo cenário. Por isso, é importante sempre pesquisar maneiras, dicas e ferramentas que colaborem para a organização do home office. 

Vem com a gente e confira algumas dicas simples para você colocar em prática com a sua equipe e melhorar a produtividade no home office.

Seguir a rotina 

Um ótimo começo é manter a rotina com a sua equipe. Combinar um horário para entrar e encerrar o expediente, por exemplo, é uma boa maneira de organizar a rotina e, consequentemente, obter disciplina no trabalho. Converse com seu time, faça-os entender que seguir a rotina normalmente é um passo muito importante para a produtividade. Seja tirando o pijama e colocando roupas que eles normalmente usariam na empresa, tomando um café balanceado ou tomando um bom banho antes de começar as atividades. 

Organizar o local de trabalho

Oriente sua equipe a manter a mesa de trabalho organizada, se possível, deixando-a vazia. Um ambiente de trabalho arrumado e sem possíveis distrações, auxilia na produtividade. Essa dica vale até mesmo para aquela papelada do trabalho que não está sendo utilizada naquele momento.

Faça uma boa gestão de tarefa no home office 

Mais do que horas trabalhadas, é fundamental que a equipe esteja alinhada com as demandas solicitadas no dia. Organize a tarefa de cada um e faça uma boa gestão de tempo, assim você tem controle do fluxo de atividades, prazos e quais entregas estão sendo feitas de acordo com o combinado. 

Crie canais de comunicação e faça reuniões diárias

A comunicação no dia a dia com seu time faz toda diferença! Por se tratar de um estilo de trabalho digital, a comunicação entre vocês deverá ser totalmente online também. O lado bom disso tudo é que, hoje em dia, não faltam meios de comunicação e aplicativos de mensagens instantâneas em nossos celulares e computadores, não é mesmo? 

Por isso, fica fácil fazer reuniões diárias para colocar as prioridades do dia, quais possíveis impedimentos na hora de uma pessoa executar uma tarefa ou qual meta vocês precisam alcançar. Ao concluírem cada reunião, é importante que o seu time saia bem orientado, sem dúvidas e comprometido com as atividades.

Estipule hora para tudo

Saiba a hora de começar e de encerrar as tarefas. Pode ser o mesmo horário que costumavam fazer na empresa ou então combinar novos horários.

Por estar em casa, não significa que a sua equipe tenha que trabalhar 24 horas por dia. É importante estipular um mesmo horário de jornada para todos. Isso ajuda, e muito, na execução do primeiro tópico acima em que falamos sobre organizar a rotina. 

Descansar também faz parte! Então, oriente a sua equipe a fazer um intervalo de descanso no almoço, por exemplo. Fale com todos os colaboradores e aconselhe-os a tentarem não mexer no computador ou celular durante esse período. Se ‘desligar’ por alguns minutos pode fazer toda diferença no rendimento para continuar a jornada de trabalho.

Uma boa comunicação é essencial

O trabalho a distância também pode ser estressante. Por mais que exista a comunicação virtual, muitas vezes ela pode se perder ou não ser transparente o suficiente. O ideal nessas horas é fazer sua equipe entender o que você espera de cada um deles e vice-versa. Esclareça possíveis dúvidas de uma demanda, quais objetivos vocês devem alcançar e deixe claro os detalhes para a execução das tarefas.

Uma dica aqui é fazer um planejamento semanal. Com ele você e sua equipe conseguem alinhar as expectativas de entregas e objetivos a serem alcançados.

Aposte em ferramentas para gestão de home office

Hoje em dia existem várias ferramentas que podem auxiliar o processo de gestão no home office. Desde o controle de atividades, até o controle de tempo que cada pessoa leva para realizar as tarefas. 

Com essas ferramentas você consegue se organizar e, assim, organizar a rotina de toda a sua equipe, melhorando o fluxo de trabalho de todos os envolvidos nos projetos.

Se você gostou deste artigo, continue acompanhando a gente por aqui! E, para mais dicas de como aumentar a produtividade da sua equipe, confira o mapa visual exclusivo que preparamos para te ajudar nessa tarefa. 

Campanhas motivacionais: 4 ideias para implantar na sua empresa

Manter colaboradores sempre motivados é um exercício que exige dedicação. Os gestores precisam estar atentos às necessidades dos colaboradores para propor maneiras de deixá-los satisfeitos com o trabalho e, consequentemente, fazê-los produzir mais. Uma boa solução para isso são as campanhas motivacionais.

Mas elas não têm apenas esse objetivo. As campanhas motivacionais contribuem para aumentar o senso de pertencimento, estimular a cooperação entre os colaboradores, melhorar o clima organizacional e trazer melhores resultados para a empresa.

Separamos neste artigo algumas ideias de campanhas motivacionais para você se inspirar e implantar ações desse tipo na sua empresa, seja em operações alocadas na própria empresa ou para equipes home office.

4 ideias de campanhas motivacionais para os seus colaboradores

Há diversos tipos de campanhas motivacionais, de acordo com o objetivo que se pretende. Aqui, trouxemos 4 delas para você identificar qual é ideal para cada momento na sua empresa.

1. Incentivo

As campanhas de incentivo são as mais comuns entre as empresas. Elas são elaboradas com o objetivo de engajar os colaboradores para alcançarem determinado objetivo, ainda que não haja premiação. A ideia é criar um ambiente de motivação e alto desempenho.

Por exemplo, a empresa pode pensar em destacar a equipe que mais teve avanço em comprometimento, proatividade, disciplina, relacionamento interpessoal, entre outros aspectos.

Sendo assim, até colaboradores que trabalham remotamente, no modelo de trabalho home office, podem participar. Essa é uma forma de manter o engajamento da equipe, mesmo de longe, já que essa é uma tarefa mais difícil para gestores de operações remotas.

2. Premiação

As campanhas motivacionais que envolvem premiação são ainda mais efetivas, uma vez que os colaboradores têm um incentivo a mais para atingirem os objetivos propostos pela empresa.

Campanhas de vendas são exemplos comuns. A empresa pode premiar um ou mais vendedores em períodos preestabelecidos: mensal, trimestral ou anual, por exemplo.

É importante que as comissões e os prêmios concedidos sejam atrativos, como valores em dinheiro, viagens ou vouchers de lojas.

A empresa pode também optar por conceder a premiação apenas se a meta estipulada no planejamento for alcançada, em vez de sempre premiar o colaborador que mais vender. Dessa forma, a empresa consegue estimular o trabalho coletivo, em busca de melhores resultados de vendas por toda a equipe e, não, individualmente.

3. Integração

As campanhas motivacionais de integração são aquelas que incentivam os colaboradores a se unirem, em vez de trabalharem apenas dedicados aos seus objetivos individuais. Nesse tipo de campanha, pode ou não haver premiação.

Um exemplo é a ideia de uma campanha que contabilize há quantos dias a empresa está sem receber reclamações de clientes. Esse tipo de campanha motivacional tem como objetivo impulsionar os funcionários a atingirem a excelência no atendimento. A premiação pode ser concedida de acordo com a quantidade total de dias conquistados sem nenhuma reclamação.

Para incentivar os colaboradores, a empresa pode divulgar uma placa com dizeres como “Estamos a 154 dias atendendo nossos clientes com excelência”.

4. Datas comemorativas

Datas comemorativas também são um importante apelo para campanhas motivacionais. O final do ano, especialmente, é uma época em que as empresas costumam implantar campanhas para engajamento dos colaboradores e premiar os destaques do ano.

Próximo ao Natal, que tal promover uma competição saudável entre as áreas da empresa? Uma ideia é promover uma gincana que incentive a solidariedade, na qual os colaboradores façam uma ação social em alguma instituição escolhida pela organização.

A campanha pode estimular, por exemplo, que os colaboradores arrecadem brinquedos, roupas e alimentos para serem doados a crianças ou idosos. A cada determinada quantidade doada, a empresa também pode fazer a parte dela, doando um percentual em dinheiro, por exemplo.

A entrega pode ser feita pelos colaboradores da área vencedora, em uma festa de Natal na instituição, promovida pela empresa. Esse envolvimento eleva a participação dos colaboradores, motivando-os também para suas atividades no trabalho.

Torne as campanhas motivacionais parte da estratégia da empresa

Para que as campanhas motivacionais sejam bem sucedidas, é essencial que elas façam parte da estratégia da empresa. Elas devem ser planejadas, contar com verba própria e ter uma equipe responsável pela implantação.

Além disso, é importante que a efetividade das campanhas motivacionais seja mensurada para que, quando forem realizadas novamente, a empresa conte com dados para repetir ou até mesmo melhorar as propostas.

Analise o perfil da sua empresa e identifique as melhores opções de campanhas motivacionais para aplicar aos seus colaboradores.

Para implantar campanhas motivacionais efetivas na sua empresa, é importante conhecer o comportamento dos seus colaboradores. Assim, fica mais fácil definir uma ação que seja se interesse deles. Sobre esse assunto, leia o artigo “Por que dados de monitoramento são importantes para um plano de ação?”.

Relatórios qualitativos e quantitativos: você sabe fazê-los de maneira correta?

Relatórios qualitativos e quantitativos: você sabe fazê-los de maneira correta?

Para uma gestão eficiente, é inegável que os dados são fundamentais. Eles é que vão nortear as melhores decisões da empresa. E, para isso, é claro que os relatórios também são essenciais. Afinal, eles são os responsáveis por apresentar, da melhor maneira, esses dados.

Portanto, os relatórios são indispensáveis para o acompanhamento dos resultados da empresa, para entender a gestão de maneira abrangente e, sobretudo, para servirem como referência para planos de ação que levem a empresa a alcançar novas metas.

Para esses objetivos, existem dois tipos básicos de relatórios: quantitativos e qualitativos. Ambos são importantes para qualquer que seja o segmento da empresa, mas atendem a necessidades diferentes. Neste artigo, trouxemos as principais diferenças entre eles para te ajudar a fazê-los de maneira correta na sua empresa.

Relatórios qualitativos x relatórios quantitativos: quais são as diferenças?

De maneira geral, os relatórios qualitativos abordam aspectos mais amplos, enquanto os relatórios quantitativos ficam restritos a uma análise de números.

Por exemplo, um relatório qualitativo de vendas aponta qual é a preferência dos clientes em relação a modelos ou cores, qual o estado ou região do país com maior volume de compras, quais itens foram comprados juntos e assim por diante. Enquanto isso, um relatório quantitativo de vendas aponta a quantidade de itens vendidos e o faturamento total.

Mais uma vez, é extremamente importante ter em mente que não há relatórios mais ou menos importantes. Cada um atende a uma finalidade.

Para que servem os relatórios qualitativos?

O relatório qualitativo tem perfil mais analítico e proporciona uma visão ampla da situação. A elaboração dele é mais complexa, exige mais tempo e, por isso, não é ideal para ser feita diariamente. Ao mesmo tempo, porém, é o recurso mais interessante para entender os detalhes do desempenho da empresa.

Voltando ao nosso exemplo de um relatório de vendas, imagine que o faturamento permanece estável de um mês para o outro. À primeira vista, tudo está bem, mas, por meio de um relatório qualitativo, é possível identificar que determinado grupo de clientes parou de comprar, enquanto outro triplicou o ticket médio. Essa modificação no comportamento do consumidor, embora não seja visível à superfície, exige uma mudança na estratégia de marketing e vendas da empresa.

Para que servem os relatórios quantitativos?

O relatório quantitativo é ideal para quando o gestor precisa de uma visão rápida sobre a situação do negócio. Ele não exige muito esforço de interpretação. Traz, de maneira clara e objetiva, os números que interessam para a área da empresa que se deseja analisar.

No exemplo do relatório de vendas, se o faturamento de determinado mês é R$ 500 mil e o mês seguinte é R$ 100 mil, é fácil dizer que alguma coisa está errada.

Esse não é um exemplo muito realista, porque, normalmente, os relatórios quantitativos são usados para um acompanhamento minucioso do desempenho do negócio, com intervalo de tempo bem menor.

Por exemplo, muitas empresas fazem um levantamento diário das vendas, justamente para identificar quedas de um dia para o outro. Isso permite que os gestores tomem uma atitude de imediato, em vez de esperarem um relatório do final do mês para tomar uma providência.

Por que os relatórios qualitativos e quantitativos são importantes?

Para elaborar relatórios estratégicos, o gestor deve, antes, estabelecer os indicadores tanto qualitativos quanto quantitativos. Indicadores são os dados numéricos que medem entradas e saídas, desempenho dos processos, fluxos de informações, entre outros. A partir desses indicadores é que é possível construir relatórios para avaliar e orientar as equipes.

Os indicadores são formas de demonstrar o estágio de eficiência (uso dos recursos para atender as necessidades) e eficácia (execução correta das tarefas para atingir metas) alcançado.

Podem ser usados indicadores para medir o desempenho da equipe quanto a comportamentos, percepções, reações, evolução, nível de satisfação, índice de absenteísmo (faltas ao trabalho), rotatividade (turn over), horas de treinamento, entre outros. Há também indicadores para avaliar os clientes: as reações, o comportamento, as reclamações e o nível de satisfação. E há ainda os relacionados ao mercado e à organização.

Conheça alguns indicadores que podem ser utilizados nos seus relatórios:

Indicadores qualitativos

• Número de oportunidades de melhorias identificadas/ligações;
• Quantidade de aspectos que necessitam de aperfeiçoamento;
• Horas necessárias de treinamento por profissional;
• Número de metas que alcançaram sucesso/número de metas planejadas (durante um determinado período de tempo).

Indicadores quantitativos

• Volume de vendas;
• Produtividade dos colaboradores;
• Quantidade de tarefas diárias;
• Número de contatos realizados e recebidos.

Para escolher os indicadores a serem analisados, a empresa precisa observar quais dados são importantes para o negócio. No caso de colaboradores que trabalham no modelo home office, por exemplo, o indicador de produtividade é importantíssimo. Isso poque é mais difícil medir o desempenho deles por não estarem no espaço físico da empresa.

Já para uma operação de cobrança, o volume de recuperação de crédito é um indicador indispensável. Afinal, esse é o principal objetivo que ela precisa cumprir.

O relatório também é importante para a análise das exigências de compliance estabelecidas pela empresa. É por meio do relatório que o negócio é capaz de saber se os colaboradores estão cumprindo as regras para manter a empresa em conformidade com as normas do setor.

Como elaborar os relatórios qualitativos e os relatórios quantitativos?

Siga essas 5 dicas para elaborar relatórios qualitativos e quantitativos de maneira correta.

1. Use dados de qualidade

Você não pode confiar em um relatório elaborado a partir de dados sem precisão. Se as informações não são relevantes, o relatório também não é útil para a sua tomada de decisão.

Além disso, se os dados não são claros e bem organizados, tentar usá-los vai consumir muito tempo e prejudicar a sua produtividade. Resumindo, dados de qualidade são essenciais para elaborar relatórios de maneira correta.

2. Comece pela visão macro

Macro e micro são dois termos muito usados no meio corporativo. O primeiro refere-se a uma análise geral, enquanto o segundo refere-se à análise detalhada.

Cuidado para não cair na armadilha de desenvolver todos os seus relatórios a partir de uma visão micro, ou seja, colocando tudo no microscópio. Isso não é viável a longo e médio prazos. Afinal, sua equipe desenvolve muitas atividades. Você precisaria de colaboradores dedicados somente para desenvolver relatórios e conseguir manter esse ritmo.

Em vez disso, comece seu relatório a partir de uma visão geral. Depois, faça a análise micro apenas nos pontos mais relevantes para a atividade gerencial.

3. Use recursos visuais

Relatórios com muito texto e números são cansativos. Se você, eventualmente, tiver que apresentá-los a outras pessoas – como o restante do quadro de gestão ou os acionistas da empresa e possíveis investidores –, esse tipo de relatório não vai causar um bom impacto.

Então, é importante dosar os elementos. Sempre que possível, procure usar recursos com maior apelo visual. Isso inclui gráficos, tabelas e mapas, por exemplo, que facilitam a compreensão. Quanto ao texto, tente ser o mais objetivo e conciso.

Vale a pena lembrar, ainda, que o relatório gerencial deve ter uma estrutura bem organizada. Divida o texto em seções para facilitar a leitura.

Você pode criar uma introdução, também conhecida como sumário executivo, apresentando os dados que serão analisados, e uma conclusão, demonstrando o que foi percebido em relação ao desempenho da empresa.

4. Recorra a relatórios anteriores

Nunca descarte um relatório elaborado. Esse mesmo documento será muito útil, quando, algum tempo depois, for preciso analisar novamente o desempenho da empresa em relação aos mesmos fatores.

Imagine que você quer avaliar a evolução do BackOffice na empresa. Comparar o tempo médio de atendimento hoje com aquele de um ano atrás permite identificar as decisões e as práticas que deram certo ou não, os problemas que já foram resolvidos, os novos problemas que surgiram, entre outros fatores.

Também é um forte argumento para mostrar aos stakeholders do negócio que você tem promovido ações concretas de melhoria ao longo do tempo.

De qualquer maneira, é muito mais fácil realizar essa comparação quando você tem o relatório completo do ano anterior, em vez de resgatar dados antigos e analisá-los novamente.

Portanto, salve cada relatório elaborado em uma pasta e guarde esses arquivos. Com o tempo, eles serão úteis.

5. Conte com ferramentas tecnológicas

No passado, coletar dados era um processo manual. Hoje, é possível contar com ferramentas tecnológicas capazes de coletar informações sobre qualquer atividade dentro da empresa: vendas, marketing, finanças, produção, backoffice.

Dessa forma, cabe ao gestor somente o papel estratégico da análise, que conta com todos os dados necessário já organizados pela ferramenta. É o caso do fSense, que coleta dados de todas as atividades que o colaborador realiza em sua estação de trabalho. Assim, o gestor tem acesso a informações que o permitem identificar quanto tempo o colaborador dedica ao trabalho e quanto tempo ele deixa para atividades pessoais, quais sites ele acessa, se cumpre ou não as regras de segurança da informação estabelecidas pela empresa, entre outros dados relevantes para a elaboração do relatório.

Para conhecer todas as funcionalidades do fSense e entender como ele pode fornecer dados relevantes para os relatórios da sua empresa, leia o artigo “fSense: como usar e quais os principais benefícios”.

Saiba como problemas de gestão podem trazer gaps de produtividade para a equipes home office e o que você deve fazer para superá-los.

Home office: problemas de gestão podem trazer gaps de produtividade

O home office é uma modalidade adotada por 40% dos trabalhadores nos Estados Unidos. No Brasil, 26% das grandes empresas já oferecem a possibilidade do home office para, ao menos, uma parte dos seus funcionários. Os motivos por trás da popularidade desse modelo de trabalho é o aumento da produtividade dos colaboradores e a economia da empresa com os gastos relacionados a infraestrutura.

Para conferir mais vantagens do home office para o seu negócio, leia este artigo: “Home office: benefícios e vantagens para sua empresa“.

No entanto, nem tudo são flores. Muitas empresas e gestores têm dificuldade em gerir trabalhadores remotos. E isso traz problemas para a produtividade e o engajamento da equipe home office.

Neste artigo, vamos tratar dos principais problemas causados pela má gestão de colaboradores home office. Esses dados foram levantados segundo a “The Workplace Revolution“, pesquisa realizada pelo grupo Regus e publicada em 2017.

Os principais problemas causados pela má gestão de equipes home office

Muitas empresas oferecem a modalidade home office sem, no entanto, oferecer ou cobrar que o colaborador possua infraestrutura adequada para trabalhar. Como consequência, o funcionário não consegue ser produtivo.

A infraestrutura adequada pode ou não ser oferecida pela empresa. Afinal, o que importa é que o colaborador tenha um espaço exclusivo para trabalho. Isso inclui um computador que suporte as suas atividades e boa conexão de internet, uma vez que reuniões virtuais, uploads e downloads são muito necessários nesse tipo de trabalho.

Sem a infraestrutura necessária, o trabalho pode se tornar mais lento. Esses problemas de infraestrutura podem ser por conta da conexão ruim, de um computador que apresenta problemas continuamente ou, até mesmo, por conta das interrupções causadas pela família. Essas interrupções – que é um problema apontado por 48% dos entrevistados da pesquisa do Regus.

Por conta de todos esses problemas, muitos dos colaboradores (45%) entrevistados para a pesquisa apontam que têm dificuldades de se concentrar no trabalho.

Por que esses problemas são culpa da gestão?

Todos os principais problemas apontados pelo estudo realizado pelo grupo Regus são por falta de organização da empresa em relação à modalidade de trabalho home office.

Para efetuar contratações home office, é preciso pensar na infraestrutura que será utilizada pelo colaborador. Avalie se a sua empresa será responsável por fornecer o equipamento de trabalho ou se as contratações serão feitas mediante comprovação da infraestrutura do colaborador.

Além disso, é necessário utilizar softwares que permitam à empresa comprovar a produtividade do colaborador.

Existem no mercado opções de sistemas que, quando instalados na estação de trabalho que se deseja monitorar, printam a tela do colaborador e até mesmo as imagens da webcam. Assim, garantem que o funcionário está mesmo realizando o seu trabalho em seu escritório.

Além de prints, sistemas de monitoramento também conseguem verificar quais softwares e aplicações estão sendo utilizados pelo seu colaborador. No caso de home office, isso é importante para garantir que sejam seguidas as normas da empresa em relação aos sistemas utilizados no trabalho.

Em tempos em que a segurança da informação deve ser uma prioridade para a empresa, ter normas de conduta definidas é fundamental para garantir que dados e informações não sejam vazados. Trabalhando com equipes remotas, esse controle deve ser feito de maneira ainda mais rígida.

Tomando esses cuidados, vale a pena investir em home office

Superando os problemas apontados através da organização da gestão de equipes remotas, é possível ter uma excelente experiência com o home office. 56% dos entrevistados pelo Regus garantem que a sua produtividade aumenta com o trabalho remoto, por conta de seus benefícios e da boa infraestrutura da qual desfrutam.

Se você quer um software que te ajude a acabar com os problemas de produtividade da sua equipe remota, conheça o fSense. Trata-se de um sistema de monitoramento em nuvem que tem inúmeras funções para auxiliar sua empresa a engajar os colaboradores home office e aumentar a sua produtividade.

O que muda no home office com a reforma trabalhista

Regularização do home office: o que muda com as novas regras trabalhistas

Em dúvida sobre as mudanças que a reforma trabalhista trouxe para o home office? Esse modelo de trabalho, em que o colaborador pode trabalhar remotamente, vinha sendo praticado há anos na informalidade e agora empresas como a sua têm respaldo na lei para aplicá-lo. Em vigor desde 11 de novembro de 2017, as novas regras trabalhistas trouxeram a regularização do home office.

Neste artigo, reunimos as principais alterações e quais são as consequências dela para as empresas. Entenda como cada uma delas contribui para a regularização do home office.

6 mudanças no home office após a reforma trabalhista

1. Infraestrutura

Com as novas regras trabalhistas, ficam a cargo da empresa os gastos necessários à realização dos serviços em home office caso o contratado não possua equipamento necessário ou não queira disponibilizá-lo.

Isso quer dizer que deve estar em contrato escrito a responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado.

Continua sendo um consenso que o trabalhador é responsável pelos custos não mensuráveis de maneira direta, como água, luz e espaços utilizados da residência do próprio trabalhador.

2. Horários e produtividade

O controle do trabalho em home office deve ser feito por tarefas e, não, por hora trabalhada. A lei passou a reconhecer que controlar o horário do trabalhador em home office não é necessário. O que a empresa precisa observar é a produtividade desses colaboradores. Além disso, o home office possibilita mais flexibilidade ao colaborador, que pode trabalhar a qualquer hora, sem perder tempo com deslocamento, por exemplo.

Dessa forma, a empresa não tem a necessidade de pagar horas extras, a não ser que o monitoramento da atividade seja exigido. Algumas atividades demandam o monitoramento em tempo real do trabalho do colaborador. Nesses casos, as empresas optam por instalar um software de monitoramento no equipamento usado pelo colaborador para acompanhar sua produtividade e avaliar a necessidade do pagamento de horas extras.

3. Segurança da informação

Para trabalhar em home office, o colaborador precisa ter cuidado redobrado quanto às informações sigilosas da empresa. Mas é responsabilidade da empresa a instalação e a atualização de softwares nos dispositivos usados pelo colaborador.

É preciso criar políticas de acesso individualizadas, com várias ferramentas de controle de acesso e identificação. Para que não haja vulnerabilidades em relação aos dados da empresa, o ideal é focar na segurança dos dados e, não, no dispositivo, já que o colaborador pode estar com software de segurança desatualizado ou o dispositivo pode ser roubado, por exemplo.

4. Tecnologias móveis e de monitoramento

As tecnologias móveis e de monitoramento são essenciais para viabilizar o trabalho em home office. Os dispositivos móveis é que possibilitam que o colaborador trabalhe fora das dependências da empresa, podendo levar sua ferramenta de trabalho para qualquer lugar.

Da mesma forma, as empresas devem contar com tecnologias de monitoramento, que permitem acompanhar o desempenho do colaborador a distância, observando a produtividade e cuidando da segurança dos dados. É por isso que, para que a empresa fique mais tranquila quanto ao trabalho sendo realizado remotamente, é importante investir em tecnologias que possibilitem esse controle.

5. Segurança do trabalho

A nova legislação passa a exigir que a empresa instrua os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho.

Sendo assim, continua sendo responsabilidade da empresa zelar pela segurança do colaborador, ele trabalhando de casa ou nas dependências da empresa.

6. Vale alimentação e vale transporte

Nos casos em que o trabalhador, mesmo home office, tiver que se deslocar para a empresa, o vale transporte continua sendo devido.

Quanto ao vale alimentação, se essa for uma obrigação prevista em norma sindical, não poderá ser subtraída ou reduzida, a não ser que haja previsão na própria norma. Do contrário, o benefício deve ser mantido.

Caso o benefício seja uma decisão espontânea da empresa, a eliminação ou a redução desta poderá trazer uma diferenciação injusta para quem trabalha em home office. Por isso, é recomendado que a empresa avalie bem essa alteração.

As novas regras trabalhistas realmente trouxeram muitas alterações quanto ao home office, em especial o respaldo em lei para a sua aplicação. Esperamos que este artigo tenha te ajudado a compreendê-las mais facilmente.

Regularização do home office

Sugerimos que você leia também o artigo que trata sobre como o trabalho em home office pode ser interessante para a sua empresa. Muitas atividades podem ser desenvolvidas remotamente, não havendo a necessidade de o trabalhador se deslocar para a empresa. Descubra como você pode aproveitar essa possibilidade e trazer melhores resultados para o seu negócio.