Como vencer o capacitismo nas empresas?

A luta pelo fim do preconceito, por inclusão e respeito ganhou muita visibilidade ao longo desses últimos anos. Só que mesmo com tanta evolução, muitos avanços ainda são necessários. É o caso do capacitismo dentro das empresas, por exemplo. Esse conceito busca tratar de uma forma de preconceito que discrimina aquelas pessoas que possuem algum tipo de deficiência, enxergando-as como incapazes de fazer um trabalho tão bom quanto qualquer outra pessoa.

No mercado de trabalho essa situação é bem comum e interfere de forma negativa em aspectos como clima organizacional, trabalho em equipe, além da busca por inclusão que é tão importante para o mercado.

Se você quer combater o capacitismo na sua empresa, você veio ao lugar certo.

Como o capacitismo acontece?

Não é nenhuma novidade que o preconceito e a exclusão são problemas presentes e enraizados na nossa sociedade. Isso faz com que eles possam se manifestar de várias formas. 

Por muitas vezes, o mercado de trabalho é um ambiente competitivo, pois os profissionais buscam mostrar o que tem de melhor para conseguir benefícios, salários maiores, melhores oportunidades, etc. Esse contexto favorece o surgimento do capacitismo dentro dessas companhias. 

O capacitismo às vezes ocorre em um primeiro momento parecendo algum  tipo de atitude positiva ou empática, com a superproteção, piedade e elogios exagerados a essas pessoas.

Mesmo que de forma inconsciente e até velada, essas manifestações reforçam estereótipos que colocam os PCD’s como incapazes.

Quais as medidas um Gestor de RH pode tomar para combater o capacitismo?

O RH  tem um papel primordial junto às demais áreas na busca pelo fim do capacitismo dentro da empresa. Uma das consequências diretas por se combater esse tipo de preconceito é a melhora do clima organizacional, que impacta diretamente em índices que o RH precisa reduzir, como o turnover e o absenteísmo, por exemplo.

O RH pode investir em diversas estratégias que envolvem toda a companhia e englobam a geração de conhecimento até ações mais práticas para a promoção da acessibilidade no ambiente de trabalho.

Tenha uma liderança engajada e treinada

Não é nenhuma novidade que os líderes nas organizações realizam um papel fundamental de difundir a cultura organizacional, influenciando as equipes de várias maneiras. Um líder de verdade exerce um papel de propagar as ideias que são trazidas da diretoria para seus liderados. Isso mostra a importância daquilo para a empresa e para o trabalho feito nela.

Para isso, os líderes devem assumir o papel de mostrar para a sua equipe a importância de se combater o capacitismo. Seja por meio da propagação de informações, estando abertas, inclusive, escutarem os seus funcionários, tirarem as dúvidas e até criar um canal de denúncias para ocorrências de discriminação e preconceito. 

Reforce a necessidade do trabalho em equipe

Para que a empresa tenha um bom funcionamento o trabalho em equipe é fundamental, principalmente quando o assunto é diversidade, a empresa deve buscar aproveitar as qualidades de cada colaborador, formando assim, equipes mais diversas que se completam.

Equipes formadas com pessoas deficientes aumentam as chances de incentivo a inclusão, isso faz com que os próprios colaboradores entendam a importância de estimular a diversidade. Isso cria um ambiente muito mais saudável, onde a confiança, o respeito criam um sentimento de pertencimento ao grupo.

Por meio do conhecimento

É importante que você como gestor de RH, saiba gerar conhecimento sobre o tema, pois é uma das maneiras mais eficazes de se combater o capacitismo nas empresas. A produção e propagação de informações contribuem para tirar a representação de algo negativo em torno da deficiência.

A partir do momento em que as pessoas entenderem a necessidade e a profundidade  de um tema como esse, ouvem histórias e através disso, praticam a empatia e respeito consequentemente o preconceito vai perdendo o seu lugar ali.

Existem várias formas de gerar esse conhecimento, se liga em alguns exemplos que podem te inspirar:

  • Palestras
  • Campanhas internas
  • E-mails
  • Portais, como site, blog e intranet
  • Mídias sociais da empresa

O propósito é falar abertamente sobre o assunto, inclusive dando espaço para que as pessoas com deficiência se sintam mais confortáveis em falar sobre o tema, além de incentivar a produção de conteúdo, com o objetivo de esclarecer dúvidas e combater preconceitos.

Outra dica é promover espaços e contextos de socialização que estimulem a interação entre pessoas com e sem deficiência.

Mas é preciso atenção, a empresa deve tornar esse tema algo do dia a dia dos colaboradores, que precisa ser combatido sempre. Cuidado para não trabalhar o tema somente em datas comemorativas.

Acessibilidade no trabalho

De que adianta falar todos os dias sobre capacitismo, se a empresa não faz o mínimo e o que manda a lei quando falamos de acessibilidade, que inclusive, é um direito garantido. O movimento contra o capacitismo no mercado de trabalho deve buscar sempre o respeito e a inclusão das pessoas PDC’s, isso começa pela acessibilidade em prática.

Na hora de colocar em prática, a acessibilidade deve considerar todos os tipos de deficiência e levar em conta, por exemplo, o acesso aos banheiros, elevadores, rampas, materiais em braile, sons para deficientes visuais e outras adaptações necessárias.

É possível observar que o capacitismo, assim como outras formas de preconceito, contribui para provar os direitos e a dignidade das pessoas com deficiência, perpetuando a desigualdade e a injustiça social. 

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