Monitoramento de riscos empresariais

Você sabe o que é monitoramento de riscos empresariais? Entenda aqui!

A análise de riscos empresariais é de extrema relevância para o sucesso de uma companhia. Por isso, é importante reservar um espaço para essa etapa em seu planejamento estratégico.

Os riscos empresariais são situações a que as corporações são expostas e que, em geral, põem em risco o cumprimento de seus objetivos e estratégias, podendo ocorrer como consequência das oscilações do mercado, da conjuntura político-econômica ou mesmo por questões inerentes aos processos gerenciais ou operacionais.

Vistos de forma negativa — ameaças — ou positiva — oportunidades —, os riscos sempre vão impactar o planejamento da empresa. Afinal, sabemos que o ideal é que uma ameaça tenha seu potencial de dano, pelo menos, reduzido — senão eliminado —, e a oportunidade, via de regra, deve ser aproveitada rapidamente, a fim de que a companhia saia à frente da concorrência.

Dessa forma, o monitoramento de riscos toma uma importância enorme, e sua gestão não pode ser isolada de outros procedimentos dentro da empresa. Por esse motivo, já há alguns anos essa tarefa tem sido delegada ao compliance, que vai garantir que tudo dentro da organização seja regido adequadamente por regras internas e também de acordo com a legislação do país.

Neste artigo, trazemos informações valiosas sobre o monitoramento de riscos empresariais para você ficar por dentro do assunto. Aproveite a leitura!

Como o monitoramento de riscos empresariais é feito?

Todo passo tomado em uma organização envolve risco, então, crescimento e inovação sempre envolverão certo grau de ameaças. Mas isso não significa colocar a empresa e todo o planejamento estratégico a perigo. Para tanto, o risco deve ser previsto, calculado e constantemente monitorado, para não se tornar um problema — tanto em termos de produtividade como de imagem e reputação da companhia.

Como em todo processo gerencial, a primeira etapa do monitoramento de riscos é o planejamento. Em seguida, antes que sejam monitorados, controlados e corrigidos, é preciso que os riscos sejam identificados e analisados.

Planejamento

Nesse momento, haverá a definição da abordagem e da execução de todo o processo. Um planejamento meticuloso e bem claro garante o máximo de sucesso na gestão dos riscos. Assim, nessa etapa, devem ser definidas as metodologias e ferramentas que serão utilizadas ao longo do procedimento, as categorias de riscos, a equipe envolvida no monitoramento, o orçamento destinado aos processos, a matriz de competências, entre outros.

Identificação

Com a participação de todos os envolvidos — gerentes e líderes de setor, ao menos — e seguindo uma metodologia definida, devem ser identificados os riscos que podem afetar positiva ou negativamente o planejamento estratégico e os objetivos da empresa. Como os riscos, muitas vezes, são externos — portanto, não controláveis pela companhia —, é importante que essa identificação ocorra de forma periódica.

Análise qualitativa

A primeira análise dos riscos identificados é a qualitativa. Essa avaliação é realizada de modo a priorizar os riscos, ao definir quais deles são mais representativos para que, em seguida, eles sejam quantificados e monitorados.

Um dos fatores analisados nessa etapa é a periodicidade da ocorrência dos riscos — essencial para estabelecer uma escala de prioridades. Também provém dessa etapa a identificação das áreas mais expostas a riscos e das respostas que serão tomadas para cada tipo de ameaça.

Análise quantitativa

Essa etapa avalia numericamente os riscos priorizados pela análise qualitativa, seja do ponto de vista financeiro ou da produtividade. Para sua execução, são utilizadas metodologias e ferramentas que consideram a coleta de dados e usam técnicas de modelagem.

Mitigação de riscos

Nesta fase, são definidas ações que visam a redução de ameaças e a promoção de oportunidades. Para tanto, é preciso levar em conta os custos envolvidos e, por isso, é uma etapa realizada após as análises dos riscos — a fim de prever a necessidade dos investimentos.

A estratégia com relação às ameaças pode contar com:

  • eliminação;
  • transferência;
  • mitigação;
  • ou aceitação.

Quando se trata de oportunidades, as possibilidades são:

  • exploração.
  • compartilhamento;
  • melhoria;
  • ou aceitação.

A decisão sobre o caminho a se tomar em relação ao risco só será considerada se houver viabilidade financeira — e também se não houver impacto sobre os demais objetivos estratégicos da empresa.

Monitoramento e controle

Esta é a etapa em que os riscos identificados são acompanhados, além de ser o momento de identificar novos riscos, analisar a eficiência dos processos instaurados e também implantar as ações corretivas necessárias após a análise.

É fundamental contar com pessoas capacitadas para essa tarefa — e também com ferramentas que extraiam os dados e ajudem na análise das informações relacionadas às ameaças.

Já existem no mercado ferramentas que possibilitam monitorar e controlar as atividades e a produtividade das equipes de produção da empresa. Dessa forma, além de se identificarem riscos iminentes, também é possível controlar períodos ociosos dos colaboradores, facilitando o redesenho de processos — tudo isso para obter o rendimento máximo da companhia.

Qual é a importância do monitoramento de riscos?

O monitoramento de riscos, além de resguardar a empresa de ameaças, traz outras vantagens, como:

Fortalece as atitudes tomadas como resposta aos riscos

O monitoramento de riscos traz em si um caráter de seriedade e rigor na resposta às ameaças. Com o uso de uma ferramenta adequada para essa tarefa, adiciona-se o caráter impessoal e objetivo às ações.

Redução de prejuízos organizacionais

Uma estratégia bem-estabelecida de monitoramento de riscos leva à melhoria da capacidade de identificação de possíveis ameaças. Assim, a empresa consegue elaborar respostas que se mostrarão mais eficazes, reduzindo surpresas, custos e prejuízos associados.

Administração de riscos múltiplos

monitoramento constante permite que a empresa se resguarde — de forma mais adequada e integrada — dos riscos que podem afetar diferentes áreas da organização.

Identificação de oportunidades

Questões externas à empresa, como fatores político-econômicos, podem trazer problemas para a maioria das organizações, mas, a depender das circunstâncias, podem significar belas oportunidades de negócio. O monitoramento contínuo dos riscos permite que se identifique a oportunidade prontamente, a fim de que os gestores decidam — em tempo hábil — se aquela oportunidade deverá ou não receber um investimento da companhia.

Otimização de capital

A riqueza de informações sobre os riscos permite ao corpo diretor avaliar as necessidades e melhorar a alocação de capital. Assim, é possível aumentar a lucratividade e investir o dinheiro em áreas consideradas estratégicas para a companhia.

Riscos não são necessariamente um problema para as empresas. No entanto, para que as ameaças sejam neutralizadas e as oportunidades aproveitadas, é necessário ter o monitoramento constante. E esse trabalho será muito mais eficaz se você contar com uma equipe capacitada que domina as ferramentas adequadas.

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