Aprenda a utilizar matrizes de risco na gestão do negócio

Aprenda como utilizar matrizes de risco na gestão do negócio!

Você já ouviu falar em matrizes de risco? Já aplicou essa metodologia em sua empresa? Trata-se de uma técnica muito conhecida e valorizada entre os gestores empresariais, principalmente entre aqueles que buscam uma gestão mais segura e planejada.

No entanto, mesmo com toda a sua relevância, existem muitas pessoas que ainda não dominam o assunto. Por essa razão, preparamos este post com dicas infalíveis para você aprender de uma vez por todas a extrair todo o potencial dessa ferramenta.

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O que é matriz de risco?

Como você sabe, para que a gestão empresarial seja realmente eficiente, é preciso identificar e avaliar os fatores de riscos de seu negócio e a matriz de risco é uma das melhores ferramentas para isso.

Também conhecida como matriz de probabilidade/consequência, as matrizes de riscos podem ser utilizadas em diferentes áreas da empresa e nada mais são que um conjunto de informações referentes aos riscos identificados.

Em geral, ela apresenta, de maneira clara e muito simples de interpretar, todos os dados referentes à identificação, à avaliação e ao controle do risco.

Por meio dela, é possível fazer uma combinação de classificações qualitativas ou semi-quantitativas de consequências e probabilidades, definindo, assim, o nível de risco de determinada situação.

Por que é importante utilizar matrizes de risco?

Atualmente, monitorar os riscos é uma ação fundamental para negócios que buscam um crescimento saudável. Seja qual for o ramo de atuação de sua empresa, é certo que ela está rodeada de riscos capazes de gerar grandes prejuízos.

Entretanto, por não se tratar de uma tarefa simples, é preciso buscar estratégias eficientes e ferramentas que sejam simples de serem aplicadas, mas que tragam resultados expressivos.

Por isso, não há dúvidas de que utilizar as matrizes de risco é uma decisão inteligente. Elas ajudam a identificar, classificar e neutralizar os problemas dentro de uma empresa, reduzindo os custos e evitando inúmeras consequências negativas.

Destaca-se que trabalhar preventivamente é sempre a melhor opção. Esperar que o problema ocorra e prejudique o funcionamento do negócio traz prejuízos consideráveis e, portanto, o ideal é adotar uma postura que o preserve desses possíveis riscos.

Quais as vantagens e limitações dessa ferramenta?

Para que fique claro o quanto essa ferramenta pode ser útil em seu dia a dia, é preciso apresentar as suas principais vantagens:

  • é fácil de ser utilizada;
  • permite uma classificação rápida dos riscos;
  • apresenta os riscos em níveis de significância.

Com isso, percebe-se que qualquer empresa pode recorrer ao método, já que não há grande complexidade em sua implementação e os benefícios são interessantes. No entanto, é importante observar que ela também apresenta alguns pontos negativos. Confira as suas principais limitações:

  • ela deve ser projetada para cada fator de risco, sendo difícil um modelo comum a todos os problemas da empresa;
  • sua utilização envolve fatores subjetivos e, por isso, há variações a depender do classificador;
  • não é possível agregar os riscos;
  • a combinação de um nível de risco para diferentes consequências é difícil de ser realizada.

Portanto, o que se pode concluir é que não se trata de um recurso perfeito. A matriz de risco possui suas limitações, o que não quer dizer que ela não mereça ser utilizada. Pelo contrário, seus benefícios demonstram o quanto ela é importante e provam que combiná-la com um bom projeto de gestão de riscos pode ser uma excelente opção.

Como utilizar as matrizes de risco?

Depois de todas as informações apresentadas, finalmente podemos ajudá-lo a implementar a matriz de risco em sua empresa. Conforme mencionamos, essa não é uma ferramenta complexa e pode ser desenvolvida em pouco tempo.

A primeira informação a ser apresentada é que uma matriz de risco apresenta dois eixos principais: o eixo da probabilidade e o eixo do impacto ou da consequência.

Eixo da probabilidade:

  • alta: a chance do risco ocorrer é grande;
  • média: ocasionalmente pode ocorrer o risco;
  • baixa: pouca chance de ocorrer esse risco;
  • rara: é improvável que o risco ocorra.

Eixo do impacto ou da consequência:

  • grave: o risco compromete o andamento da empresa;
  • médio: há uma perda para a empresa, mas isso pode ser corrigido;
  • leve: há um desvio mínimo no andamento da empresa;
  • sem impacto: não é possível identificar problemas.

Com esses eixos bem definidos, você começará a montar sua matriz. Cada um dos elementos acima recebe uma pontuação — de 0 a 3 — de acordo com a gravidade, do menor para o maior.

Assim, coloque na horizontal o eixo de probabilidade e na vertical o eixo do impacto. A interseção entre eles é que definirá o nível do risco e ele pode variar de elevado a baixo. Para isso, basta multiplicar as pontuações existentes em cada eixo.

A matriz de risco na gestão de um setor

Para que fique claro, preparamos um breve exemplo de como a matriz de risco pode ser utilizada como uma ferramenta de auxílio para o gestor. Nesse caso, vamos levar em consideração o setor de tecnologia da informação.

Assim, suponhamos que, durante o monitoramento de riscos, o gestor identificou uma situação de risco. Ele observou que era possível existir uma falha na rede de internet da empresa e precisa definir o seu impacto.

Para isso, ele classificou a probabilidade do risco ocorrer em média, que recebeu a pontuação 2. Em seguida, definiu que os impactos desse problema seriam graves, merecendo uma pontuação 3, já que todo o funcionamento da empresa seria comprometido, caso ela ficasse sem acesso à internet.

Para definir o nível do risco final, basta multiplicar a probabilidade (2) pelo impacto (3). Assim, a classificação desse risco é 6 e isso significa que estamos diante de um problema que merece atenção, pois possui um alto potencial de prejudicar a empresa.

Conseguiu aprender a utilizar as matrizes de risco? Conforme apresentado ao longo do post, essa ferramenta é muito utilizada no meio empresarial, pois simplifica a análise de riscos e demonstra o quanto um problema pode comprometer o desenvolvimento de um negócio.

Portanto, agora que você já tem domínio sobre o tema e aprendeu a montar a sua matriz de risco, não deixe de utilizá-la. Afinal, de maneira rápida e simples, você conseguirá visualizar a probabilidade e o potencial de cada risco existente em seu setor.

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