Monitoramento de home office: os dilemas com compliance, LGPD e privacidade dos colaboradores | fSense

Monitoramento de home office: os dilemas com compliance, LGPD e privacidade dos colaboradores

Não existem dúvidas de que o trabalho home office chegou para ficar. Essa tendência, que ganha cada vez mais força no mercado de trabalho, foi acelerada com a pandemia do novo coronavírus. O formato de trabalho é queridinho das gerações Z e Millennium pois permite mais flexibilidade e, em alguns casos, é apontado como combustível para a produtividade. Com essa popularização, surgem também alguns questionamentos, como fica o monitoramento de home office com a nova Lei Geral de Proteção de Dados?

Apesar dos inúmeros benefícios e da simpatia que o trabalho remoto conquistou, existem algumas questões que precisam ser levadas em consideração. Por ser uma circunstância recente, os especialistas ainda estão começando a entender as nuances do home office. É aí que surgem os questionamentos sobre a privacidade dos colaboradores. Empresas podem ter acesso aos dados sensíveis de funcionários?

Neste artigo, você entenderá o que a legislação trabalhista prevê sobre o trabalho em casa,  quais os limites do monitoramento de home office e o que diz a LGPD sobre o acesso aos dados sensíveis de um colaborador. Para saber mais sobre o tema, precisamos conhecer alguns conceitos e entender o contexto do trabalho remoto. Vamos lá?

O que diz a Lei Geral de Proteção de Dados?

A Lei Geral de Proteção de Dados nº 13.709, de 2018, estipula a regulação e o tratamento de dados pessoais que são coletados na internet, assim, as pessoas passam a ter maior controle sobre suas informações. A Lei exige que os dados coletados sejam consentidos pelo usuário.

Existem dois tipos de dados: 

  • Dados pessoais: aqueles como número de CPF, RG, e-mail, e que são relativos a pessoa jurídica.
  • Dados pessoais sensíveis: que são dados relacionados a religião, opinião política, saúde, dados genéticos, biométricos, etc.

Quando falamos do monitoramento de home office, como a Lei se aplica? A empresa pode coletar dados pessoais e sensíveis? A LGPD não possui especificações para o trabalho remoto, mas, qualquer pessoa que tenha seus dados coletados precisa ser avisada. Dessa forma, é recomendado que a empresa, caso opte pelo monitoramento de home office, converse com os colaboradores, explique o que são os dados pessoais e sensíveis, e de qual forma será realizado o monitoramento.

O que é o compliance?

Já ouviu falar sobre compliance? O termo, que saiu do meio universitário, conquistou o ambiente empresarial nos últimos anos. Em resumo, o compliance diz respeito a um conjunto de regras, normas e condutas éticas estipuladas pela empresa e que devem ser cumpridas pelos colaboradores.

Você deve estar se perguntando o que isso tem a ver com o monitoramento de home office, certo? O compliance pode ser aplicado ao cotidiano do trabalho remoto como um aliado para o monitoramento de forma saudável e que não ultrapasse a privacidade dos colaboradores, observando se não estão sendo capturadas informações pessoais sem o conhecimento do funcionário.

Como fica a privacidade dos colaboradores de home office?

Considerando que  o monitoramento de home office é uma prática adotada pela empresa, como fica a privacidade dos colaboradores? Essa é uma questão que levanta diversas discussões e existem divergências sobre o assunto.

De forma geral, a LGPD estabelece que qualquer dado pessoal que seja coletado, precisa ser informado para o usuário. Entende-se então que, se a empresa realizar a captura dessas informações, precisa avisar aos colaboradores que os dados serão coletados, por qual razão, como serão utilizados, por quanto tempo ficarão armazenados e quando serão excluídos.

O que diz a CLT sobre o monitoramento de home office?

A Lei Trabalhista diz que o home office não precisa ser monitorado, mas que as empresas devem entrar em um acordo com os colaboradores. E alguns especialistas ressaltam que

o empregador deve realizar algum tipo de monitoramento, pois não existe legislação específica sobre o tema.

Como a ferramenta de monitoramento de home office fSense registra os dados?

Em geral, o monitoramento de home office da fSense possibilita a coleta de alguns tipos de dados, mas que não são pessoais, seguindo as diretrizes e de acordo com o que está previsto na LGPD.

O registro, normalmente, é feito com as aplicações e páginas web acessados pelo usuário e por quanto tempo utilizou. No entanto, o conteúdo dessas aplicações e páginas não é registrado.

Por exemplo: se o colaborador utiliza o WhatsApp na máquina durante o horário de trabalho, o fSense captura essa informação. Mas não registra as mensagens trocadas pelo aplicativo de mensagens.

Existem planos do fSense que permitem a captura de telas. Nestes casos, como existe o risco de registro de informações pessoais comuns e/ou sensíveis, o empregador deve se antecipar e já informar claramente a seus colaboradores sobre essa possibilidade, além de mostrar como essas informações serão utilizadas e armazenadas.

Essas informações podem ser úteis para realizar feedbacks, entender os gaps de produtividade dos colaboradores, traçar um plano de crescimento com o profissional, entre outras ações.

O apoio que você precisa para acompanhar a produtividade do seu time

É necessário se adaptar à nova rotina! E para tornar alguns processos ainda mais fáceis e rápidos, a plataforma do fSense é sua melhor escolha para apoiar na gestão!

Com a plataforma, você mensura a produtividade do seu time home office, faz acompanhamento em tempo real, tudo em um dashboard prático e dinâmico. Além disso, conta com muito mais informações e dados para embasar os feedbacks para o seu time.

Além disso, como podemos ver. A plataforma está em conformidade com as exigências da LGPD, o que também é muito importante para sua empresa.

E tem boa notícia! Você pode fazer o teste da plataforma grátis por 14 dias, em até 10 computadores. Faça seu cadastro e comece a usar o fSense também!

Novo coronavírus: como evitar o burnout de equipes home office | fSense

Novo coronavírus: como evitar o burnout da sua equipe que trabalha de casa

A pandemia de Covid-19 provocou mudanças drásticas para muitas empresas. Além da crise econômica que foi intensificada, diversas companhias tiveram que adotar às pressas modelos de trabalho como o home office.

Gestores e colaboradores ainda estão se se acostumando com essa nova forma de trabalho. Além de todos os desafios do home office e de atuar numa equipe descentralizada, ainda existe a pressão, a ansiedade e o receio diante do cenário de saúde pública mais preocupante.

Neste artigo, vamos explicar o que é burnout, como essa condição pode afetar o seu time e como você como gestor pode acompanhar seu time para lidar com esse momento de uma maneira mentalmente saudável. Continue a leitura!

Entenda o que é o burnout

Burnout é um termo que está cada dia mais em voga. Inventado ainda na década de 1970, é utilizado para refletir a situação em que trabalhadores se sentem esgotados, apáticos, sobrecarregados… Tudo parece mais difícil e muita energia (e tempo) são gastos com a sobrecarga mental. Em suma, acaba gerando um esgotamento físico e psicológico com grandes prejuízos para o colaborador.

Essa situação pode aparecer por causa de uma rotina de trabalho intensa e desgastante. Mas também pode ser um acúmulo de situações. Não necessariamente tem a ver com o emprego ser ruim ou com gostar do trabalho.

O que isso tem a ver com a pandemia do novo coronavírus?

Tudo a ver! O cotidiano das pessoas mudou muito. Muitos profissionais não estavam habituados ao home office, gerando um certo desgaste para conseguir se adaptar à nova rotina. 

Além disso, com a pandemia e o período de incertezas que veio com ela, a ansiedade pode se tornar um sintoma presente.

Diretamente relacionado a esse momento, pesquisadores também notaram o aumento do consumo de bebidas alcoólicas. Com seu efeito inicial de sedação, muitas pessoas recorrem ao álcool para se sentirem mais relaxadas.

A ansiedade afeta o sono, o equilíbrio emocional, a imunidade do corpo, a produtividade, entre tantos outros aspectos. Por isso, mesmo com a dedicação ao trabalho, os profissionais sentem-se mais sobrecarregados, cansados e desmotivados. Isso pode se transformar em burnout, o esgotamento físico e emocional.

5 dicas para ajudar seu time a lidar melhor com esse período de pandemia e evitar o burnout

Para que sua equipe continue produtiva e seus colaboradores se sintam bem na rotina de trabalho, é importante que você como gestor esteja atento e busque colaborar para deixar esses momentos mais leves. Veja só as nossas dicas:

1. Evite a sobrecarga da rotina de trabalho

Busque distribuir as demandas para o seu time de forma que todos tenham uma rotina saudável e sem sobrecarga de trabalho. Acompanhe a produtividade de cada membro da sua equipe para identificar qualquer mudança no rendimento. Identifique também se as demandas estão extrapolando o horário de trabalho sempre, tornando a realização de horas extras uma regra. 

2. Converse com todos os membros do seu time diariamente

Além de ficar em dia com as atividades, esse é o momento para você entender como cada um está lidando com esse momento. Pergunte como seu colaborador está se sentindo, se está tudo bem com a rotina de trabalho, mostre sua empatia e busque ajuda com o time de RH caso sinta necessário.

3. Busque ter horários de interação com o time, não apenas sobre as demandas de trabalho

Marque happy hours pela internet para que o time possa conversar sobre outros assuntos, jogar online, entre outras atividades. Isso é importante pois é um momento para relaxar, ficando longe da rotina de trabalho e das notícias constantes sobre esse cenário.

4. Incentive ações para cuidar da saúde mental

Saúde mental é fundamental para que o colaborador continue produtivo e participante do seu time. Converse sobre as dificuldades desse período, como a ansiedade, o nervosismo e o receio diante das notícias. Mostre que você está a disposição para conversar e ajudar. Estimule seu time a procurar ajuda profissional de psicólogos, caso sintam necessidade. 

5. Abra espaço para o diálogo

É importante que seu colaborador consiga conversar com você abertamente sobre esse tema, sem que se sinta refém da situação ou com receio de perder o emprego. Mostre empatia, busque ajudar com a rotina de trabalho e coloque-se à disposição para encontrar soluções juntos.

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